TRABALHOS

ACEDER AO VIDEO

“Para levantar uma pedra não há que empurrar. Canta-se-lhe”

In “Nós de vozes”, de Ana Paula Guimarães

Nestas músicas e poesias trazemos uma luta muito antiga. Trazemos os ecos de muitos cantares e histórias de neve na primavera. Nas rudes mãos fia-se o linho, racha-se a lenha, afaga-se o animal que nos sustém – foi assim que esta tarefa nos chegou ao sentir. É assim que a partilhamos aqui.

1) Mãe dos trabalhos

Tradicional da Beira Baixa

“Cantiga muito clara no que respeita à sensação de desânimo que, frequentemente, se apodera dos trabalhadores rurais. Desânimo e começo de revolta na pergunta à mão que só serve para trabalhar. A trova é um queixume e uma expressão amarga de impotência perante forças tacitamente assumidas como inelutáveis.”

In “Cancioneiro Popular Duriense”, de António Cabral

Voz – Luís Martins

Percussão – Tânia Lopes

2) Poesia

Excertos de conto tradicional de Skyros (Grécia) e de poemas de Rilke, Fernando Pessoa, Daniel Faria, Drummond de Andrade e Nuno Júdice.

Voz: Helena Patrício

Instrumental: A hora escura (gentilmente cedida por Sangre de Muerdago)

3) Coro das maçadeiras

Tradicional da Póvoa do Lanhoso

“Alguns destes cantos de trabalho são normais cantos melódicos, com acompanhamento dos instrumentos de trabalho, como é o caso dos corais das maçadeiras do linho, em que os maços batem ao ritmo da cantiga.”

In “Enciclopédia Terra Mater”

Voz – Luís Martins

Guitarra portuguesa, cavaquinho e guitarra clássica – João Menor

Percussão – Tânia Lopes

Utilização parcial do vídeo “NODAR.00603 – Várzea de Calde: Maçar, tascar e sedar o linho” (https://www.archive.binauralmedia.org/portfolio-items/varzea-de-calde-macar-tascar-sedar-linho), gentilmente cedido pela Binaural/Nodar.