Esta é uma ladainha a Santa Bárbara que, para além da sua proteção, invoca a coragem face à fúria da natureza e às tempestades da vida.
Trata-se de um tríptico composto por:
- Canção da Trovoada – Tradicional da Beira Baixa
- Poesia – Excertos de poemas de Anna Akhmatova, Rainer Maria Rilke e Alberto Caeiro,
- Bendito e Louvado das Trovoadas – Tradicional de Penha Garcia
Tempestades, raios, ventos, chuva, granizo e trovões demonstram a força da natureza, tendo criado em todas as culturas e em todos os tempos mitos, lendas e superstições que procuram conjurar o medo, amainar tormentas e enfrentar com serenidade a instabilidade do mundo.
Estas nossas vozes são como um queimar de palma benta, simbolizam o deslumbramento humano perante o ar quente e húmido que repentinamente se eleva do mar, o ruído do relâmpago a atravessar o ar, as nuvens verticais que abraçam a montanha.
Esta ladainha tripla é o medo transformado, um movimento de cargas elétricas, a renovação que à destruição se segue.
FICHA TÉCNICA
CONCEPÇÃO, SELEÇÃO DE MATERIAIS E PRODUÇÃO
- DiscDiz
INTERPRETAÇÃO
- Luís Martins
- Helena Patrício
POEMAS:
- Anna Akhmatova – “A criação”
- Rainer Maria Rilke – “O homem que contempla”
- Alberto Caeiro – “Esta tarde a trovoada caiu”
MÚSICA:
- Percussão de Fernando Matias
- Várias combinações do Online Ambient Sound Mixer (Creative Commons Sampling Plus 1.0 License)
VIDEOS (DOMÍNIO PÚBLICO):
- INTERNET ARCHIVE – https://archive.org
- PEXEL – https://videos.pexels.com/