A TEMPESTADE

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Esta é uma ladainha a Santa Bárbara que, para além da sua proteção, invoca a coragem face à fúria da natureza e às tempestades da vida.

Trata-se de um tríptico composto por:

Tempestades, raios, ventos, chuva, granizo e trovões demonstram a força da natureza, tendo criado em todas as culturas e em todos os tempos mitos, lendas e superstições que procuram conjurar o medo, amainar tormentas e enfrentar com serenidade a instabilidade do mundo.

Estas nossas vozes são como um queimar de palma benta, simbolizam o deslumbramento humano perante o ar quente e húmido que repentinamente se eleva do mar, o ruído do relâmpago a atravessar o ar, as nuvens verticais que abraçam a montanha.

Esta ladainha tripla é o medo transformado, um movimento de cargas elétricas, a renovação que à destruição se segue.

 FICHA TÉCNICA

CONCEPÇÃO, SELEÇÃO DE MATERIAIS E PRODUÇÃO

  • DiscDiz

INTERPRETAÇÃO

  • Luís Martins
  • Helena Patrício

POEMAS:

  • Anna Akhmatova – “A criação”
  • Rainer Maria Rilke – “O homem que contempla”
  • Alberto Caeiro – “Esta tarde a trovoada caiu”

MÚSICA:

 

VIDEOS (DOMÍNIO PÚBLICO):