Vídeos do álbum “Do outro lado do monte”
FOLIA
Deixamos o sol que se vai pondo e acendemos as fogueiras da folia, numa nova encosta, do outro lado do monte, onde espreitam as “as multidões de estrelas que se acendem” e onde saberemos “dançar à roda do Universo”.
COLHEITA
Cantares de trabalho e de pão, em que o sol marca o ritmo e as estações o ciclo da sementeira, crescimento e colheita.
TRABALHOS
Nestas músicas e poesias trazemos uma luta muito antiga. Trazemos os ecos de muitos cantares e histórias de neve na primavera. Nas rudes mãos fia-se o linho, racha-se a lenha, afaga-se o animal que nos sustém – foi assim que esta tarefa nos chegou ao sentir. É assim que a partilhamos aqui.
AUSÊNCIA
Na “ausência da presença e na presença da ausência” o tempo expande-se, as horas parecem séculos, os rumores trazem sinais… acenam os lenços da saudade. É este sentir que cantamos e dizemos na unidade constituída por 3 temas: “No alto daquela serra”; Poesia e “Manolo mio”.
Vídeos do álbum “Água de Trovão”
TEMPESTADE
Tempestades, raios, ventos, chuva, granizo e trovões demonstram a força da natureza, tendo criado em todas as culturas e em todos os tempos mitos, lendas e superstições que procuram conjurar o medo, amainar tormentas e enfrentar com serenidade a instabilidade do mundo.
GIGANTE
“O sol estava quase a pôr-se. Das bandas do mar despedia, ainda, sobre as cumeadas das Serras, umas mão-cheias de luz, que tornavam mais visíveis os seus contornos.
O braço direito do meu pai estende-se então em vertical, apontando-me o cume da serra fronteiriça, ao mesmo tempo que me dizia – o Senhor da Serra!”
Padre Campos Neves – “O Divino Senhor da Serra de Semide”, 1920
PAPÃO
“Eu aprendi a rir-me dele,
e deixava uma pequena gota de vinho
e migalhas de pão para quem de noite
como um cão arranhava ao pé da porta”
Anna Akhmatova
PORTA
Sonhámos uma viagem em que saímos de todas as casas para o espaço aberto do que somos. “A PORTA” é a passagem que dá acesso a este trilho. Vem connosco.